sexta-feira, 20 de julho de 2012
Gotas de amor
A tarde molhada
Vem…mansamente.
Através das vidraças
Da janela do meu quarto,
Olho a chuva, caindo lá fora.
As gotas…
Deslizam em abundância,
Uma, após outra,
Em ritmo constante.
E o vento…
Fustiga de rajada.
Estremeço…
Dentro do meu coração,
Também travo uma tormenta.
Não de vento…
Nem de chuva…
Mas de dor.
E as gotas…
Jorram com força,
Como águas cristalinas da montanha
E precipitam-se em cascata
No lago de águas mansas,
Numa singela torrente
Dos meus olhos tão cansados,
Afagando este meu rosto
Por onde passam as lágrimas.
Mas as gotas…
Não devem ser intermináveis,
Porque depois da tempestade
Vem o arco-íris.
Assim a minha alma
Fica limpa e sossegada,
E…posso finalmente
Olhar o sol…
Que nasce para mim,
Todos os dias da minha vida.
AMR-04-2012
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